quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aconchego

Sento na poltrona e ligo a vitrola empoeirada que fica lá no canto escuro, aconchegante. As músicas de outrora não se repetem mais e nem a voz que as canta não me trás a emoção que trazia. Viro o disco e a mesma coisa, nada mudou, ou melhor tudo mudou.


No meu cantinho eu fico, sozinha. As vezes busco aconchego em outros cantos, cantos que não me pertencem mais.


Ali no cantinho, colo meu ouvido no rádio velho e espero pacientemente que a canção toque novamente. Nunca me vi tão otimista, mesmo sabendo da verdade...






again.

Acordei bem cedo hoje, talvez pela ausência do sono, ou pelo fato das idéias martelarem demais minha cabeça.
Organizei as coisas ao meu redor, e reorganizei minhas formas de pensar, de agir, sentir.
Juntei tudo numa caixa, razoavelmente pequena, enfim, mas coloquei ali dentro tudo que restou em mim. Sabe não me restou, rancor e nenhum sentimento ruim, que machucasse, além é claro da saudade, mas no fim ela nem é a vilã, porque somos capazes de sentir saudade somente do que realmente marcou, e tudo isso que se repetidamente cansa.
Engraçado é ver o clarear das coisas quando a nuvem negra passa, quando o 'tornado' leva as idéias ruins. Engraçado mesmo é ver que você parou aqui, de novo. *-*
Vira e mexe, a gente se junta, se monta, volta, muda velhos hábitos, adota novos, conhece pessoas novas, volta às velhas e boas, e sobre o amor, tenho a dizer-lhe que é uma caixa de surpresas a cada dia.
E que bom te ter aqui, seja bem vinda, de novo!