terça-feira, 26 de janeiro de 2010

(u)

Veja só, o inesperado aconteceu...
Das minhas loucuras se encheu, da minha mão se desprendeu...
Veja só, o medo sempre me persegue,
Talvez pra me mostrar que o pior medo é temer!
Veja bem, ainda existe um pouco de nós em tudo,
Flores, sorrisos, poesias, números...
Sensação, da incansável perseguição,
Da vontade que anseia o coração.
Veja só, nos sufocamos e você desatou o nó,
Nos permitimos estarmos juntos, mesmo estando só.
O silêncio é a pior companhia, silêncio é o que agonia,
Veja só, brigamos com todos, agora brigamos a sós,
Fugimos de tudo, pra no fim fugir de nós.
Veja bem, no fim de tudo isso, em suas mãos ainda me tem,
Escrevendo pra que você possa ler,
Cantando não vai me esquecer,
Lágrimas secam, as mesmas lágrimas daquela mesma canção.
Veja só, espero pra ver se volta,
Se tranqüiliza essa minha revolta,
Espero somente por falta de ação,
Espero a outra metade do meu coração.

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