sábado, 31 de março de 2012

Luz, Câmera, Adeus!

O teatro mágico, de personagens bipolares,
cenas e atos repetitivos e nostálgicos,
atores cansados de reviver as tragédias e sorrir as mágoas,
Chegadas e partidas tão metódicas que nem dão vez ao 'por vir',
Você pensa subentender, mas o labirinto te prende.
A cegueira é freguesia na casa, pra'queles que ainda se chocam com o óbvio.
Fogo no cenário e frio debaixo dele,
um 'NÃO!' ecoando nas caixas enormes do salão tão sóbrio - sombrio-
atores e platéia num mesmo ritmo, na mesma risada e na mesma sensação de prazer voraz,
Mas, as luzes se acendem e o que se vê são retratos e retratos do ato tão monótono, que a cada dia vai esmagando uma porcentagem pequena do que ainda quer sobreviver.

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