terça-feira, 17 de agosto de 2010

Foi!

Soluços e suspiros,
ela fechou as janelas com cadeados inquebraveis,
logo após fechou as persianas, trancou-se.
Mas amanhã o sol irá bater naquela janela,
as cortinas irão se abrir, ela irá ver o erro que cometeu.
O dia se encobriu com um cinza tão estremecedor,
O sol se intimidou ou apenas se sentiu impotente pra brilhar naquele dia.
E parecia que o mundo parava pra assisti-la,
um reality show, uma vertigem, um assombro.
Ela gritou pra que lhe resgatassem de lá,
porém, trancou tão bem suas janelas que não houve meios de ajudá-la.
Trancou-se no seu mundo vazio, prisioneira dela mesma.
E o cinza agora tornava-se ainda mais ameaçador,
uma chuva pôs fim ao espetaculo, foram por dias assim.
Todos trancados em seus mundinhos, distantes.
Após dias e noites frias e chuvosas,
O sol resolveu retornar a sua posição de astro maior,
e naquele dia decretou fim!
Juntamente com nuvens brancas e silenciosas o sol mostrou seus primeiros raios,
ele secou as poças de água das ruas, secou as poças de lágrimas do chão,
recompos o que havia s partido, estampou sorrisos e por fim trouxe a solução.
Não havia-se uma luz no fim do tunel e sim um sol após a chuva fria.
O cadeado cerrou, a cortina abriu, e aquela garotinha, aquela mesm frágil, não mais existiu!


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