terça-feira, 6 de julho de 2010

Eu sonhei...

Sonhei, sonhei com o mesmo rosto novamente então.
Acordei pensando que fosse um sinal, perseguição.
No meu sonho fez-se lindo como amor de verão,
Fez-se novo, rosto velho, porém desconhecido.
Novamente aquele estranho vazio em seu olhar,
Suas mãos a me tocar e uma confissão,
Em forma de lágrimas disse-me tudo que eu queria ouvir,
De incertezas fez-se meu dia, reavivou minha agonia,
Encheu o peito de saudades.
Junto com a saudade encheu-se de lembranças, vagas lembranças.
Quem dera se eu pudesse acordar sem memória,
Ou então viver dormindo pra sonhar com a mesma história.
Quem dera escolher seguir, nunca mais insistir,
Quem me dera não me expressar e assim somente esperar,
Acreditar que o tempo muda, e que logo passará.



:x

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